"Sonho"
"Olho pela janela e vejo folhas secas no meu jardim, mas também vejo flores, o que quer dizer que há esperança.
À noite, admirando a lua, eu me espanto com o que sinto. Sei que não há como existir amor entre um astro que brilha à noite, e uma alma que anda só pelas ruas, e só brilha quando existe a luz do sol.
Amor impossível, inventado; talvez para me confortar, e saber que existe encanto num jardim de folhas secas, ou no luar de uma noite sem fim.
Tento me iludir, e tirar os pés da realidade; olho para o horizonte e começo a imaginar o que lá existe. Sombras. Luz.
E então choro, me desespero, pois me dou conta de que o encanto acabou. E que a vida continua, da onde nunca parou."
 
 

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